ANCP realiza V Congresso para discutir os avanços dos #CuidadosPaliativos no Brasil
Pernambuco sedia, pela primeira vez, principal evento brasileiro sobre Cuidados Paliativos e Medicina Paliativa e reúne palestrantes de três continentes
A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) realizará, entre os dias 9 e 12 de outubro de 2013, em Porto de Galinhas, Pernambuco, o V Congresso Internacional de Cuidados Paliativos, o mais importante evento científico sobre Cuidados Paliativos e Medicina Paliativa no Brasil. Simultaneamente, será realizado também o II Congresso Lusófono de Cuidados Paliativos, resultado de uma parceria entre a ANCP e a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).
“O desenvolvimento dos Cuidados Paliativos no Brasil tem sido notável. O interesse da sociedade brasileira e das comunidades acadêmica e científica tem aumentado consideravelmente. No entanto, há no país uma situação paradoxal: se de um lado todos reconhecem a importância dos Cuidados Paliativos, de outro há uma carência enorme de serviços e de profissionais especializados no assunto”, afirma a Dra. Jurema Telles de Oliveira, presidente do V Congresso ANCP e médica do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP/Recife).
Segundo uma pesquisa da revista britânica The Economist, o Brasil ocupa a 38a posição, entre 40 nações, no quesito qualidade de morte. “É justamente esta situação, que precisa ser debatida e mudada”, afirma o presidente da ANCP, Dr. Roberto Bettega. “Para isso, a ANCP, a principal entidade de representação multiprofissional nesta área no país, debaterá no congresso um tema que, na verdade, é um grande desafio: Cuidados Paliativos para todos: ampliando a assistência e construindo redes.”
“A Medicina Paliativa foi recentemente reconhecida como área de atuação médica pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB)”, comenta o Dr. Ricardo Tavares de Carvalho, diretor da ANCP e presidente da Comissão Científica do evento, “isso significa que mais do que nunca temos necessidades urgentes de formação especializada e de expansão da assistência. Está na hora de trazer os Cuidados Paliativos para o centro dos debates das políticas de saúde”, avalia.