I Congresso Goiano de Cuidados Paliativos reúne mais de 260 participantes
A cidade de Goiânia foi sede do I Congresso Goiano de Cuidados Paliativos, organizado pela Regional Centro-Oeste da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) entre os dias 18 e 19 de Outubro com o tema “O desafio de integrar”, reunindo 236 participantes entre estudantes, profissionais que atuam no atendimento e interessados em Cuidados Palia. Segundo o presidente do congresso e da regional o médico Ricardo Borges da Silva, foi um evento científico rico em experiências. “Todas as mesas tiveram o tema do congresso como base” pontuou.
A diretoria nacional da ANCP esteve presente no evento representado por seu vice-presidente o médico Douglas Crispim, pela secretária Erika Aguiar Lara Pereira, e pelo diretor-colaborador Neulânio Francisco de Oliveira, todos contribuíram com o conteúdo científico do evento participando dos minicursos e da programação de palestras.
Antes da abertura do congresso foram realizados os minicursos: “O Manejo dos Sintomas; Abordagem do Luto em Cuidados Paliativos; Procedimentos em Cuidados Paliativos; Práticas Integrativas Complementares e Comunicação em Cuidados Paliativos todos com salas cheias. E também o I Encontro das Ligas de Cuidados Paliativos do Centro-Oeste.
Os temas das mesas do congresso mostraram a integração da pediatria até a geriatria na atuação em Cuidados Paliativos. Entre os destaques da programação estão a mesa “Desafios de Integrar” no qual foi apresentado um caso clínico que mostrou os desafios da integração das diferentes modalidades de assistência: hospital, domicílio e hospice. E a palestra “Vamos falar de vida?” realizada pela médica Anelise Carvalho Pulschen, que causou comoção entre os presentes encerrando em clima de festa. Ao mesmo tempo em que ocorriam as palestras, no Cantinho Zen foram realizadas demonstrações das diversas terapias integrativas como ioga, meditação, arteterapia, musicoterapia, cromoterapia, reiki, entre outros.
Ao final foram homenageados os profissionais pioneiros nos Cuidados Paliativos da região. Entre eles Anelise Carvalho Pulschen, que lutou pela Hospital de Apoio de Brasília e sua consolidação como centro de referência em Cuidados Paliativos, e os profissionais Antônio Teles, Edirrah Goreth e Telma Noleto, responsáveis pelo GAPPO (Grupo de Apoio ao Paciente Oncologico) do Hospital do Câncer de Goiânia, um serviço domiciliar iniciado em 1993. “No final integramos diversas experiências: profissional, familiar e paciente. Saímos mais fortalecidos com a certeza de que plantamos mais sementes de empatia e cuidado.”, destacou Ricardo Borges.