Cuidados Paliativos e dignidade no fim de vida
REVISTA Mais60 SESC Por: André Filipe Junqueira dos Santos
RESUMO
Com o processo do envelhecimento e o avanço da medicina nas últimas décadas o processo de fim de vida sofreu transformações, provendo à equipe médica a capacidade, através de recursos tecnológicos, de prolongar a vida de pacientes além dos padrões naturais. Esse avanço da saúde trouxe também reflexões no campo da bioética, visto os malefícios causados pelo uso de suporte artificial de vida de forma desmedida e muitas vezes em desacordo com os valores dos pacientes e de seus familiares, causando danos físicos, psicológicos, financeiros e sociais. Para lidar com essa situação, o exercício da cidadania no fim de vida, por meio de documentos e normas, surgiu em resposta ao avanço tecnológico e ao tratamento médico agressivo empregados em situações ambíguas, como no caso de um prognóstico ruim, objetivando o exercício da autonomia do paciente.
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