Cuidados paliativos pediátricos: como oferecer apoio no fim da vida
HOSPITAIS BRASIL Por Carol Gonçalves
Recentemente, o mundo sofreu com o caso do bebê britânico Charlie Gard, que morreu em julho deste ano após uma disputa judicial entre
os médicos e os seus pais, que queriam que ele fosse levado aos Estados Unidos para receber tratamento experimental. O juiz acatou o entendimento da equipe médica e a criança foi levada a uma clínica de cuidados paliativos, onde as máquinas que o mantinham vivo foram desligadas.
Além de toda a discussão a respeito das leis e dos direitos humanos que o caso repercutiu, também vale a pena aproveitar para falar sobre os cuidados paliativos pediátricos. De acordo com a ANCP – Academia Nacional de Cuidados Paliativos, receber esse tipo de cuidado não significa que não haja mais nada a fazer pela pessoa, mas que o diagnóstico é de uma doença crônica grave, que ameaça a vida, e que uma equipe, juntamente com os profissionais especialistas na enfermidade, irá cuidar de quem está doente e daqueles que o cercam. “Ou seja, ‘há muito a fazer’ pelo paciente”.
A Dra. Cristiane Rodrigues de Sousa, médica pediatra especialista em Cuidados Paliativos e diretora administrativa da ANCP, explica que os cuidados paliativos são um direito do paciente extensivo à sua família. “A decisão precisa ser compartilhada entre os médicos e a família, sendo ofertado a todo paciente com doença limitante à vida, desde o diagnóstico, durante o curso da doença, no final de vida e no luto”.
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