Dia Mundial de Cuidados Paliativos: Um Direito Humano
Apesar dos grandes avanços na medicina moderna, milhões de pessoas no mundo são acometidas por patologias sem possibilidade de cura. Aos pacientes que apresentam câncer em fase avançada, doenças neurológicas progressivas e incapacitantes, SIDA e outras doenças sem possibilidade de cura, o alívio do sofrimento passa a ser o objetivo principal .
O reconhecimento dessa realidade é o coração da ciência, da filosofia, e da prática dos Cuidados Paliativos. O cuidado integral aos pacientes com equipe interdisciplinar, composta de médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, capelões e outros, resulta no alivio de sintomas físicos, psicológicos, sociais e espirituais, não esquecendo a assistência aos familiares , inclusive na fase de luto.
Definição de Cuidados segundo a Organização Mundial da Saúde:
Cuidado Paliativo é uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e suas famílias encarando os problemas associados com doenças ameaçadoras da vida, através da prevenção e do alívio do sofrimento por meios de avaliação precoce e avaliação e tratamento impecável da dor e de outros problemas físicos, psicossociais e espirituais.
Em 2008 estamos celebrando os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e os paliativistas de todo o mundo reforçam o apoio à Declaração de Compromisso Conjunto para o Reconhecimento dos Cuidados Paliativos como DIREITO HUMANO (proposta da International Association for Hospice e Palliative Care).
. No dia 11 de outubro de 2008, Dia Mundial dos Cuidados Paliativos,o Programa de Internação Domiciliar Interdisciplinar PIDI/ UFPel/FAU e a Liga de Oncologia /FAMED/UFPel buscam esclarecer a comunidade de Pelotas e região, sobre a importância da inclusão dos cuidados paliativos como Direito Humano.
O PIDI já apresenta a prática dos cuidados paliativos, integral e interdisciplinar aos pacientes com câncer, através da internação domiciliar, envolvendo profissionais e estudantes de medicina, enfermagem, serviço social, psicologia, nutrição e fisioterapia. As visitas aos pacientes são realizadas 2 vezes ao dia e os familiares são envolvidos plenamente nos cuidados.
Os cuidados paliativos não devem ser vistos de forma fragmentada, apenas como o último recurso a ser oferecido, mas concomitante com o tratamento de doenças, como o câncer, desde o seu diagnóstico.
Imagine um mundo no qual cada pessoa com necessidade, possa ter acesso a cuidados paliativos… Ajude-nos a tornar uma realidade.
Acesse os sites:
www.fau.com.br/pidi
www.hospicecare.com
www.paliativo.org.br
www.who.int/cancer/en