Evento celebra inauguração do maior centro de controle de dor de Minas Gerais
O I Simpósio de Dor e Cuidados Integrados realizado pela Santa Casa de Alfenas entre os dias 11 e 13 de maio na cidade mineira de Alfenas foi acompanhado por mais de 300 pessoas, entre médicos, acadêmicos de medicina e multiprofissionais. O evento celebrou a inauguração da Clínica Plenus, o maior centro de controle de dor do SUS do estado de Minas Gerais e contou com o apoio da ANCP.
“O crescimento do cuidado paliativo na região de Minas Gerais com este novo espaço é algo a se comemorar. A Academia parabeniza e reconhece os esforços que envolveram a realização do evento”, disse Dr. André Filipe Junqueira dos Santos, vice-presidente da ANCP, que foi um dos palestrantes.
“Contamos com um time de palestrantes composto por especialistas referências em suas áreas de atuação, muito deles da alta direção de entidades importantes associadas à temática do controle de dor, o que conferiu alto valor científico ao evento”, comentou Dr. Carlos Marcelo de Barros, coordenador da Clínica de Dor da Santa Casa de Alfenas. “Além disso, houve a apresentação de casos clínicos acompanhados por acadêmicos de medicina.”
Também participaram com explanações: o Dr. Irimar de Paula Posso (presidente da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor – SBED), Dr. Paulo Renato B. Fonseca (diretor científico da SBED), Dr. Charles Oliveira (presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor – Sobramid), Dr. Gustavo Rodrigues Costa Lages (coordenador da Clínica de Dor HCUFMG), Dr. Edvaldo Cardoso (neurocirurgião da Santa Casa de Alfenas), Dr. Marcos Antônio Martins (neurocirurgião da Santa Casa de Alfenas) e Dr. Antônio Zuliani (radioterapeuta da Unicamp) e o próprio Dr. Carlos Marcelo de Barros.
Para Dr. Carlos, o encontro atingiu seus objetivos ao disseminar os conceitos e compartilhar informações relevantes, mas, principalmente ao sensibilizar os profissionais e acadêmicos presentes. “Representantes de duas faculdades já me procuraram, interessados em formar uma liga de cuidados paliativos e criar oportunidades de prática em atendimentos”, contou.
Ele defende, inclusive, a realização de mais eventos como o Simpósio, especialmente aqueles que tenham a área médica como público.“Precisamos primeiro consolidar os conceitos e criar uma cultura de cuidados paliativos no contexto dos profissionais da saúde, antes de envolver o público geral, para evitar distorções e garantirmos que o tema seja sempre abordado de forma correta”, concluiu.