Não há uma política pública em Cuidados Paliativos no Brasil
Roberto D´Avila, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, participou da abertura do III CICP, afirmou que “realmente não há uma política pública em Cuidados Paliativos no Brasil. O que existe são iniciativas fragmentadas dependentes de lideranças, gestores e médicos de um serviço público ou privado.”
Questionado sobre a posição do CFM para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos, o médico confirmou o apoio da entidade. “O CFM está participando ativamente deste processo através de uma Câmara Técnica de Teminalidade e Cuidados Paliativos que está elaborando resoluções sobre o assunto. Uma delas, trata da suspensão de tratamento supérfluo ou desnecessária para pacientes portadores de doenças que ameaçam a vida, que podem ser assistidos pela paliação nestes casos. Também estamos elaborando um Manual de Cuidados Paliativos junto com a Academia Nacional de Cuidados Paliativos, que faz parte desta Câmara Técnica. Outra resolução que será elaborada em breve será sobre a ordem de não ressuscitar e, por fim, junto como Ministério da Saúde, queremos juntar esforços para capacitação de profissionais e criação de centros paliativistas”, informou.