Nos cuidados paliativos, não há tempo para ‘vida mais ou menos’
JORNAL DE JUNDIAÍ POR: ARIADNE GATTOLINI
Há cinco anos, Nathalia Del Roy foi diagnosticada com um melanoma agressivo e inúmeras metástases. Após seis cirurgias, sessões de quimioterapia, radioterapia e cinco tipos de tratamentos, em um universo de dores que a deixavam imóvel, ela resolveu entrar em cuidados paliativos no ano passado e parar o tratamento. No alívio da pausa, uma nova opção surgiu, e esta arquiteta jovial, de 31 anos, entrou em remissão da doença.
O que o câncer mudou em sua vida? “Mudou tudo. Não faço mais o que não quero. Não como mais comida mais ou menos, não aceito emprego mais ou menos e só convivo com pessoas que gosto.” A decisão pelos cuidados paliativos veio em um momento de intensa dor, quando não mais se movia. “Minha psicóloga chegou em casa no dia 12 de junho (Dia dos Namorados) e disse: ‘Seu namorado está lá embaixo. Você não vai sair com ele, logo hoje?’. Aquela fala me deu coragem para vestir uma roupa e tomar um café. A partir daí, decidi que ia ter uma vida de qualidade, sem me importar por quanto tempo.”
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