Palavra da presidente
Caros colegas do Movimento Paliativista Brasileiro:
Em nome da diretoria eleita para o biênio 2014-2015 gostaria de agradecer o apoio e confiança de todos. Sinto-me honrada por voltar à presidência da ANCP, uma entidade da qual sempre me orgulhei em fazer parte e que tanto tem contribuído para o crescimento dos Cuidados Paliativos no Brasil, desde a sua fundação, em 26 de fevereiro de 2005.
Nestes quase 10 anos de Academia vimos fatos importantes acontecerem: a resolução 1805/06 do Conselho Federal de Medicina, que ganhou força de lei após a sentença do Ministério Público Federal em 2010; a inclusão do Cuidado Paliativo como princípio no Código de Ética Médica; os trabalhos realizados junto ao Ministério da Saúde, que agora estão sendo retomados; a inclusão do Cuidado Paliativo como um dever do médico diante da terminalidade da vida; o reconhecimento da área de atuação na Medicina e na Terapia Ocupacional; o primeiro curso de formação em cuidados Paliativos por EAD para profissionais da rede básica de saúde e o crescimento exponencial de equipes de cuidados Paliativos no Brasil.
Temos ainda muito mais a ser construído. Neste primeiro trimestre de 2014, a diretoria se ocupou de organizar algumas questões administrativas e elaborar um plano de ação para os próximos anos, que inclui uma maior assistência e participação dos associados em diferentes tarefas.
Uma das prioridades é a renovação e atualização do nosso diretório de Cuidados Paliativos. Qualquer pessoa pode preencher o formulário do site e se dar a conhecer, inclusive por usuários potenciais. Precisamos que todos o façam. Para a gente poder dizer quantos serviços existem no Brasil suas caraterísticas principais e localização. Nossa equipe de comunicação está disposta a ajudá-lo em eventuais dúvidas.
Temos em nossas mãos a oportunidade – o privilégio, para usar uma palavra mais precisa – de construir os Cuidados Paliativos que desejamos no Brasil. Para isso, nós, da ANCP, queremos que você nos veja como um espaço para troca de experiências e melhores práticas, para intercâmbio de ideias e capacitação de profissionais e serviços, de educação e formação.
O ponto em que nos encontramos permite flexibilidade e ousadia. Portanto ouse perguntar: “Qual o melhor modelo de Cuidados Paliativos para nosso país?”. E divida conosco suas experiências, aspirações, frustrações, ideias. Queremos conhecer as saídas e as soluções criativas que cada profissional ou instituição encontrou para acomodar os Cuidados Paliativos em sua rotina de cuidado. Queremos ouvir, acolher e apoiar as iniciativas que se multiplicam pelo Brasil, para definir um modelo de experiências brasileiras.
Termino essa carta novamente enfatizando que as portas da ANCP estão abertas, sempre. Estamos de ouvidos atentos, e prontos para ouvi-lo. Contem conosco. E mãos à obra!
Saudações PaliAtivistas,
Maria Goretti Maciel
Presidente ANCP
2014-2015