Pesquisa com associados revela momento relevante dos cuidados paliativos
Foram tabuladas as respostas à pesquisa realizada via site da ANCP (Academia Nacional de Cuidados Paliativos) que procurou conhecer melhor o perfil dos associados da entidade, com o objetivo de fortalecer o movimento dos cuidados paliativos no Brasil. No total, 733 profissionais participaram do levantamento.
Para Daniel Neves Forte, presidente da ANCP, o resultado confirmou o momento excepcional vivido pela área no Brasil. “Saber que são várias as pessoas, com as mais diferentes formações, enfrentando as mais diferentes realidades nos mais diversos cantos do Brasil, com um objetivo comum, que é a expansão do cuidado paliativo é, para mim, bastante motivador e inspirador”, afirma. “É sinal de que a gente ainda tem muita coisa para fazer e que podemos crescer muito, todos juntos”.
Forte se baseia nas informações colhidas na pesquisa que apontaram mais de 21 diferentes carreiras envolvidas com cuidados paliativos e a participação de respondentes atuando em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. A busca por capacitação também se destaca, com 70% dos pesquisados afirmando ter participado de formações específicas (congressos, jornadas, pós-graduação stricto e lato sensu, residência, estágio) em cuidados paliativos.
A ANCP foi bem avaliada pelos respondentes, convidados a aferir a entidade. Para 19,75% do total, a entidade é “muito boa”, enquanto 52,62% a avaliam como “boa”; “indiferente” foi a resposta de 22,38%, e apenas 5,25% consideraram “ruim” ou “muito ruim”.
“O mais importante dessa pesquisa foi conhecer melhor quem são nossos associados e o que estão fazendo, ajudando a entender suas demandas e desafios, diante de um país gigantesco com realidades tão díspares”, diz Forte, que pretende unir a diretoria para se debruçar sobre os dados e aproveitá-los com direcionadores dos planos de ação da ANCP.