Saiba como será o minicurso para universitários no VI Congresso
Em 21 de setembro, pela manhã e também à tarde, os universitários dos cursos na área de Saúde que estarão no VI Congresso Internacional de Cuidados Paliativos terão um minicurso totalmente dedicado a eles. Com o tema “Curso introdutório aos Cuidados Paliativos para alunos de graduação”, a programação está sendo desenvolvida sob a liderança da vice-presidente da ANCP (Academia Nacional de Cuidados Paliativos), Julieta Carriconde Fripp, coordenadora do Programa de Internação Domiciliar Interdisciplinar para Pacientes Oncológicos da UFPel (Universidade Federal de Pelotas).
A médica conta que, no primeiro período, serão apresentadas e discutidas programaticamente as disciplinas de Cuidados Paliativos oferecidas nos cursos de Medicina no Brasil. Do total de 180 graduações em Medicina, apenas 5 oferecem essa disciplina – e nem todos como obrigatória. “Vamos apresentar nossa realidade, e mostrar que, em alguns países, a disciplina é obrigatória e está presente em 100% dos cursos de Medicina”, explica Julieta. Dessa maneira, também será apresentado, durante uma mesa-redonda, um panorama dessas disciplinas e dos serviços na área em nível mundial.
Na sequência, outra mesa-redonda abordará as Ligas em Cuidados Paliativos e sua importância na formação de profissionais. “Debateremos quão essenciais elas são enquanto atividade suplementar e como forma de buscar maior conhecimento sobre o tema dentro das instituições de ensino”, comenta a médica.
No período da tarde, os participantes terão ainda a oportunidade de discutir, em grupo, um caso clínico, desenvolvendo um projeto terapêutico que leve em conta o alívio do sofrimento físico, psíquico e social para esse suposto paciente. Todos os palestrantes da manhã participarão da discussão da tarde, a fim de enriquecer o debate com suas próprias experiências.
“Os universitários terão a oportunidade de conhecer um panorama geral dos cuidados paliativos no Brasil e no mundo, dentro da perspectiva das universidades, bem como de trabalhar um projeto para um caso clínico acompanhados por uma equipe altamente especializada”, afirma a coordenadora. “Apostamos que será muito dinâmico”.