Serviço de tratamento de Dor e Medicina Paliativa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
O Hospital de Clínica de Porto Alegre iniciou o atendimento em Cuidados Paliativos em 1985, através da Unidade de Tratamento de Dor, na época chefiada pela Dra. Mirian Martelete, passando depois para o Serviço de Tratamento de Dor e Medicina Paliativa. O Núcleo foi criado em 2008, e o Programa de Cuidados paliativos em 2012. Em 2017 houve a expansão, passando de 7 leitos para 13.
O Programa de Cuidados Paliativos, coordenado pelo Serviço de Tratamento de Dor e Medicina Paliativa, atende a todos os pacientes internados no hospital e regime de consultorias, como também interna pacientes adultos com mais de 18 anos, no Núcleo de Cuidados Paliativos. Em média mensalmente são realizadas 40 consultorias, e atendidos 120 pacientes em consultas ambulatoriais de cuidados paliativos.
Os pacientes do núcleo são acompanhados pela equipe multiprofissional. “Dentro da atuação do Serviço, temos como diferencial a presença de psiquiatra que presta atendimento em tempo integral, um programa que inclui médicos, enfermeiros, psicólogas, assistente social, terapeuta ocupacional, nutricionista, fisioterapeuta e farmacêutico, o que possibilita um atendimento abrangente ao paciente”, explica Dra. Lúcia Miranda Monteiro dos Santos, coordenadora do Programa de Cuidados Paliativos.
O Serviço conta com atendimento ambulatorial e visita domiciliar, que atende a um determinado número de pacientes. E os pacientes que residem nas áreas contempladas por programas de atenção básica como Melhor em Casa, Saúde da Família ou Unidade Básica de Saúde que ofereça atenção domiciliar, o Programa de Cuidados Paliativos procura vincular os pacientes com alta hospitalar, para receberem este atendimento no domicílio, mantendo as consultas ambulatoriais no Serviço de Tratamento de Dor e Medicina Paliativa.
O Programa dispõe de projetos como Momento de Escuta, oferecido para os familiares dos pacientes internados no Núcleo de Cuidados Paliativos, bem como o Atendimento aos Familiares Enlutados, oferecido aos familiares após o óbito do paciente, e Projeto PET, que possibilita a visita do animal de estimação do paciente durante a internação no Núcleo de Cuidados Paliativos.