Serviços de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (Huoc/UPE)
Em 2012 o Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (Huoc/UPE) iniciou o atendimento em Cuidados Paliativos, realizando visitas domiciliares aos pacientes indicados pelas especialidades. Em 2013 o time de especialistas do hospital foi reforçado com a incorporação de especialistas em dor, passando a ter um ambulatório especializado neste tipo de atendimento.
Fachada Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (Huoc/UPE)
Atualmente o serviço continua focado no atendimento domiciliar, com a realização de interconsultas no hospital e ambulatório de Cuidados Paliativos. A equipe multidisciplinar conta com Médico, Enfermeira, Técnico de Enfermagem, Nutricionista e Terapeuta Ocupacional. E há três anos possui residência multiprofissional em Cuidados Paliativos, ofertando com a ajuda da Residência apoio das outras profissões necessárias a equipe multidisciplinar.
Segundo Paula Magalhães, médica e gestora do serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (Huoc/UPE), mensalmente em média são atendidos 15 pacientes em domicílio. “Esses pacientes do domiciliar são seguidos por nós até o momento final de terminalidade e damos estrutura ao óbito no domicílio se assim desejado pelo paciente e familiares”, explica Paula Magalhães.
Tambem são realizadas em torno de 20 interconsultas e prestando atendimento a 80 pacientes no ambulatório de dor, atingindo atualmente a capacidade máxima assistencial. “A importância e valorização da interconsultas vem crescendo, elas ajudaram a difundir o tema num hospital especializado e hoje o Cuidado Paliativo é reconhecido como uma forma de cuidar”, conta Paula Magalhães.
Ao lado do hospital, a Faculdade de Medicina da Universidade de Pernambuco (Huoc/UPE) já tornou a disciplina de Cuidado Paliativo eletiva, reconhecido como campo de prática de formação importante. O serviço do hospital recebe o ano inteiro os residentes de Geriatria e Medicina de Família e Comunidade. “Atualmente o grande desafio do serviço depois da etapa de consolidar uma excelência na assistência é produzir conhecimento e publicações sobre nossa experiência e nossas contribuições na instituição”, diz Paula Magalhães.
