Testamento vital: como garantir que os médicos não façam procedimentos contra sua vontade?
ÉPOCA Por: DANI SIMÕES, COM EDIÇÃO DE RAFAEL CISCATI E MARCELA BUSCATO
O documento indica como uma pessoa gostaria de ser cuidada. É preciso vencer o tabu da morte e conversar com a família
A dúvida
Gostaria de fazer um testamento vital, mas tenho dúvidas sobre as informações que devem ser incluídas e sobre a validade do documento. Minha família e os serviços de saúde devem respeitá-lo?
Luciana Silveira – São Paulo – SP
Para entender
O testamento vital é um documento no qual uma pessoa pode declarar quais tratamentos quer ou não receber no final da vida, bem como suas preferências, vontades e valores. É um conjunto de orientações que indicam como essa pessoa gostaria de ser cuidada em um momento em que ela não puder mais relatar suas próprias vontades. A pessoa pode determinar que não gostaria que fossem feitos procedimentos invasivos que não alteram suas chances de cura. Entram nesse rol a entubação, a traqueostomia (abrir um orifício na traqueia para passagem de ar), sessões de hemodiálise (filtragem do sangue) ou reanimação após uma parada cardiorrespiratória. Como a eutanásia não é permitida no Brasil, não podem constar do documento procedimentos para causar a morte do paciente.
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